A busca e à caça do Eu Psiquístico
Capítulo 8 do

O Anticristo e a salvação da humanidade

Segunda parte do Livro do Anticristo

di Claudio Simeoni; tradução para o português por
Dante Lioi Filho

Cod. ISBN 9788891170873

O Anticristo e a salvação da humanidade

 

8) O homem em busca e à caça do Eu Psiquístico

 

O desenvolvimento do Eu Psiquístico é o significado da vida como ela é entendida dentro da Natureza.

Expandir o Eu Psiquístico significa nutrir e fazer crescer o corpo energético dentro do Ser Humano até o momento do parto.

A caça específica, para a evolução do eu-psiquístico na realidade do quotidiano, inicia no dia das primeiras menstruações para a mulher e na primeira ejaculação para o homem.

A caça é iniciada quando o corpo se prepara a finalizar os comportamentos, pela sua maneira de ser, para o alcance de um escopo no dia a dia da razão, em sintonia com as necessidades subjetivas do indivíduo, isto é: com as sua preferências.

Em função do escopo, e dos meios adotados para alcançá-lo, o indivíduo organizará o seu próprio corpo e disciplinará as suas condutas. O fazer subjetivo será organizado em relação à objetividade em que ele vive e atua. Assim, em cada objetividade em que o Psiquísta se encontra a atuar se revelará alterada, inevitavelmente, em relação aos escopos e ao atuar do Psiquísta.

A caça-busca para o desenvolvimento do corpo energético acontece principalmente durante o sono, inclusive se muitos motivos do sonho com o tempo se transferirão ao cotidiano da razão. O sonho é o momento em que as frustrações do quotidiano desaparecem. É o momento em que a Energia Vital, desordenada durante o dia, se recompõe.

Quando o indivíduo iniciou a busca colocando uma ordem no seu próprio Super-Eu, as coisas começam a se apresentar, então verificam-se fenômenos, que são considerados muito estranhos pela razão. Nessa interrupção (do juízo) surgem os momentos da percepção. Esses momentos de percepção nascem e se expandem nos sonhos. É a primeira estrutura apresentada nos sonhos quando estes findam com o uso de serem usados, exclusivamente, como momentos de descarregamento das tensões do dia a dia.

Se o sonho é usado pelos Seres Humanos como um modo de descarga das tensões da rotina, e nada mais, tende a desaparecer, exaurindo-se pouco a pouco. O sonho desaparece; o Ser Humano começa a extinguir-se.

O sonho é revitalizado quando se desvia a atenção do dia a dia da razão ao objeto do sonho.

Para um Psiquísta é necessário transformar o sonho, da simples forma de descarga das tensões acumuladas no quotidiano, em uma ação que faça com que a parte interna do cérebro esteja em atividade; fazendo com que, dessa parte interna do cérebro, despontem dia após dia e um pouco de cada vez, mas sem interrupção, todas as potencialidades que essa parte cerebral detém.

Para se obter isto não são necessários nem os exercício incríveis impostos pelos eremitas, ou monges, ascetas ou místicos, pelos que se submetem à autoflagelação e reles ensinamentos do gênero (até os extremos do yoga) propostos, nem abstinência às necessidades humanas.

Quem fuma saberá quando chegar o momento de parar de fumar, quem assim age ou faz por abstinência ou por escolhas dentro do seu próprio caminho, saberá quando e como fazê-las. Não é um conhecimento ou saber que lhe é doado, é um discernimento que resulta da subjetivação dos elementos que concorrem ao seu próprio vir a ser e às transformações próprias reclamados como um direito, sonho após outro sonho.

Transferir a atenção para o sonho significa transferir ao dia a dia, da razão, o conhecimento daquilo que está sendo vivido como um sonho obtendo para ele um espaço na descrição da razão em si mesma. Significa tornar-se consciente das prerrogativas do sonhar.

No sonho não se pode comer, a não ser como projeção das sensações na variedade de sonhos que têm como finalidade a liberação das frustrações do quotidiano, no entanto no sono consegue-se voar, o que não é possível no mundo do dia a dia da razão, a não ser fantasiando.

O que o corpo de sonho pode realizar o corpo físico não pode, e vice-versa. Este é um passo fundamental no desenvolvimento da Autoconsciência em direção ao Ser.

Discernimento do que é Sonhado constitui Consciência de quem Sonha.

Consciência do que se sonha é Perspicácia do indivíduo que sonha.

A situação, dentro do sonho, fornecerá rapidamente os seus frutos e quem Sonha transferirá esses frutos para o dia a dia da razão com o fim de reverter, ao seu próprio favor, o relacionamento dialético objetividade-subjetividade.

A vontade de dormir será portanto bem-vinda, aumentará progressivamente a percepção do mundo que está próximo a nós, ao nosso redor, percepção capaz de superar progressivamente forma e aparência, para tentar obter a noumenia do objeto.

Serão apresentadas capacidades Psi como reflexo do crescimento do corpo de sonho.

A maior parte das pessoas reputam que as capacidades Psi constituem um dom e usam-nas no mundo da razão sem precaução, desse modo, ao invés de reforçar essas capacidades, fazendo com que o corpo de sonho cresça, exaurem-nas e as bloqueiam.

Estas capacidades começarão a se manifestar esporadicamente, timidamente, um pouco de cada vez; como para permitirem que sejam conhecidas e não venham a perturbar o viver, dentro do quotidiano da razão. Para enfrentarmos a alteração da percepção, durante o sonho, é necessário chamar as coisas pelo verdadeiro nome delas, devemos nos esforçar para superarmos a aparência do mundo da razão, suspendo o juízo. É fundamental! Quem conseguir distinguir o corpo de sonho dos indivíduos será levado a chamá-lo por um outro nome; as visões o circundarão e, se o indivíduo não tiver suficiente Poder Pessoal, então elas se transformarão em alucinações. As alucinações provavelmente serão mais numerosas do que as visões.

Antes que o indivíduo praticasse o sonhar, a couraça do Condicionamento Educacional, socialmente imposta, impedia-lhe de alcançar a percepção da realidade, para fora da forma, do mundo ao seu redor. Alguma coisa o havia convencido a não levar em consideração quando, por acaso, ou por condições particulares, fenômenos estranhos ao pensamento da razão, eram-lhe oferecidos defronte dele.

Assim é que o Ser Humano aprendeu a definir muitos fenômenos com termos como sorte, coincidências, efeitos ópticos, ciladas dos sentidos; ou mesmo se justificava com: "parecia-me que..." Apesar disso, no seu agir ele ignorava os contrastes existentes na descrição racional do mundo, que por vezes lhe eram apresentados, ao invés de desenvolvê-los o Ser Humano os reprimia.

Como justificativa o Ser Humano fingia que esses fenômenos não existiam, e para ele, então, quase que param de existir, até que deixam de existir totalmente. Quem se lança na estrada da Autoconsciência não pode fingir que as coisas não existem. Não pode se permitir mascarar as coisas com nomes fantásticos.

Quando os fenômenos aparecem, o sonho consente ao Psiquista vencer o medo, todo tipo de medo, exigindo capturá-los e fazê-los como fenômenos individuais. São fenômenos que vêm a ser aceitos e exercitados por aqueles que estão aptos a discerni-los como uma propriedade do corpo de sonho, superando o êxtase e o medo, através de um exercício constante porque neste caso o sonho subjugou a razão.

No sonho o indivíduo edifica o mundo da razão, aprendendo como enfrentá-lo e como relacionar-se. No sonho o indivíduo aprendeu a caminhar antes de ter aprendido a caminhar no mundo da razão. No sonho o medo, aquele capaz de impedir o indivíduo a reclamar o seu direito de Ser, é anulado antes que isto aconteça no quotidiano da razão. E o temor, do inimigo terrível que antes subsistia, vem a ser um alarme que está a serviço do indivíduo, capaz de resguardar o corpo de perigos sem impedir-lhe a ação.

As alucinações serão em número grande, muito maior das visões ou da percepção noumenica através dos sentidos; isto porque as alucinações, de todos os sentidos, nada mais são senão intermediações efetuadas pelo sujeito entre o percebido e a descrição do real quotidiano. Essa intervenção é necessária devido à presença do Condicionamento Educacional, que constitui uma barreira feroz contra a tentativa para ser percebida uma realidade diferente daquela imposta. Significa que, sem um Condicionamento Educacional do gênero, que reprime a evolução da vida dos indivíduos entre duas paredes nebulosas, a barreira que bloqueia a parte interna do cérebro seria muito mais frágil.

Muitíssimo!

Consideremos um exemplo: a parte interna do cérebro envia uma mensagem aos olhos. A barreira se opõe à mensagem fazendo com que ela retroceda. O estímulo, por várias causas, é muito forte e então a barreira realiza a interferência: que a mensagem passe, mas revestida pelos elementos extirpados do quotidiano da razão.

A mensagem passa deformada.

Esta é alucinação diante da qual é conveniente suspender o juízo. É um pouco daquilo quando alguém vê a nossa senhora.

Na realidade esse alguém percebe uma forma qualquer de um Ser Luminoso ou uma forma própria do outro Mundo, mas a barreira dentro do cérebro, reforçada pelo Condicionamento Educacional, permite a passagem do estímulo somente sob as condições de revesti-lo dos elementos próprios da descrição do real do quotidiano específico do sujeito no qual o estímulo aflora.

Se em vez de ter nascido na Europa esse indivíduo tivesse nascido e educado no Tibete, condizendo ao seu Condicionamento Educacional, teria uma visão do Buda, e na Índia de Brahma ou Vishnu.

Através do sonhar, um pouco de cada vez, as alucinações transformam-se em visões. O Condicionamento Educacional é atenuado e a barreira começa a se desagregar, suplica mais a pagar o tributo à razão captando os elementos do descrito essencialmente.

O processo se manifesta um pouco de cada vez, dia após dia, tudo de uma vez.

Um dia, de improviso, percebe captar o real da visão, mesmo se aquele real pudesse ser um outro aspecto de defesa da razão no quotidiano.

Uma ampliação da descrição com o acréscimo de novos elementos.

É necessário sempre suspender o juízo: o importante é não se deixar envolver pelas visões mas colocá-las ao seu serviço individual. O indivíduo deve tornar-se o dono da sua percepção individual, e não deixar-se ser usado por aquilo que percebe.

Isto vale para cada sentido, e para cada estímulo percebido no mundo ao nosso redor. Isto vale para cada efeito das capacidades Psi. Eles são o reflexo do crescimento do corpo de sonho, e não existem como fins em si mesmos.

Eles se aguçam cultivando o crescimento do corpo de sonho e não sendo utilizados no mundo do dia a dia da razão sem escopos próprios e sem prudência. O fato de uma pessoa adquirir uma capacidade Psi ao invés de uma outra é sempre devido à relação subjetividade-objetividade da própria pessoa.

Em um sujeito existem momentos e estruturas específicas do sujeito onde a barreira do Gih, embora sendo muito forte, apresenta as fraquezas específicas. A impenetrabilidade da barreira não é uniforme. Em alguns pontos é mais forte, em outros mais fraca. E é de onde é mais fraca que a parte interna do cérebro tenderá a se fazer sentir. Além do que, aos poucos, o sonhar se desenvolve, a barreira será enfraquecida, o corpo de sonho iniciará a se fortalecer e a estruturar-se, aparecerão gradativamente as capacidades Psi integralmente.

As capacidades Psi nada mais são senão elementos singulares, particulares, do crescimento do Ser Luminoso, que aspira emergir, evidenciar-se, exteriorizar-se. O surgimento das capacidades Psi, manifestas ou ocultas pela razão, nada mais são a não ser parte do percurso empreendido pelo indivíduo na expansão da Autoconsciência.

As capacidades Psi manifestam-se como expressão do desenvolvimento e do crescimento do corpo de sonho do indivíduo. Estas capacidades têm características diversas de acordo com as características do indivíduo. O seu modo de ser próprio, as suas escolhas próprias, determinam a direção para o desenvolvimento e crescimento das capacidades Psi.

O corpo de sonho propende a desenvolver-se de modo completo, mas ao indivíduo apresentam-se algumas certas capacidades em vez de outras, tanto no início como no decorrer do desenvolvimento do corpo em si mesmo. Quando o indivíduo desenvolve o corpo de sonho significa que no real do dia a dia, além dos objetivos de sobrevivência como indivíduo social, foram-lhe oferecidas aspirações ideais. Uma ação em troca de outra ação, ao que se refere ao corpo físico e às suas necessidades materiais.

Cada capacidade Psi é concernente a essa atividade.

A passagem e o uso da capacidade Psi, no quotidiano da razão, deve acontecer através do desejo e da necessidade do indivíduo. Um uso que esteja fora do querer e da necessidade subjetiva leva a um entorpecimento primeiramente da capacidade, e posteriormente do corpo de sonho.

A chegada dos primeiros sintomas das capacidades Psi demonstra como foi alcançado, indiscutivelmente, o atalho para a expansão da Autoconsciência. Tudo o que foi conquistado, ninguém jamais poderá roubar!

Cada capacidade Psi normalmente conhecida ou cada capacidade que implica no desenvolvimento da percepção, da vidência à telepatia, os mil modos de sentir e de ver, o refrear e o expandir o tempo, a manipulação da Energia Vital, e todas as outras capacidades, manifestam-se e se desenvolvem revelando-se um pouco de cada vez.

É necessário recordar que não existem somente as capacidades Psi consideradas normalmente, mas subsistem muitas outras, amiúde as resultantes do engrandecimento da percepção dos sentidos sui generis ou de outros mais sentidos conjuntamente, até atingir o objetivo: perceber com o corpo de sonho os objetos na totalidade, superando os fenômenos.

Qualquer elemento Psi pode apresentar-se a um indivíduo que está à uma busca-caça do eu psiquístico. E, qualquer coisa que se apresente a ele, ocorre que ele será velocíssimo em desfrutá-la, governando-a, aperfeiçoando-a, estudando-a profundamente com vantagem pessoal.

Na estrada da Autoconsciência, o Poder pessoal nunca é suficiente. O caminho para a expansão da Autoconsciência, dos Seres Humanos, consiste no uso do corpo físico para o desenvolvimento do corpo de sonho, do duplo, do corpo luminoso, do Ser de Energia, do deus que está dentro do próprio Ser, e seja qual for o modo como o indivíduo deseja chamá-lo, em qualquer nível de evolução que este delineia para o Ser.

Portanto, as capacidades Psi, que são efeito do desenvolvimento do corpo de sonho, apresentam-se no plano do quotidiano da razão.

A disciplina nesse momento, então, consiste no separar os dois momentos, o momento do Super-Eu e o do eu-psiquístico. Serão os desejos e as necessidades a equilibrá-los primeiramente e a fundi-los depois, como o vir a ser do indivíduo.

A dissertação acerca das alucinações vale para cada capacidade Psi, e particularmente para a vidência. A vidência, resultado do desenvolvimento da atividade de sonhar, representa a renovação da Autoconsciência do corpo de sogno. A renovação do corpo de sonho dentro de quem Sonha.

Como já foi dito, os sonhos servem para descarregar as tensões acumuladas durante a atividade do dia a dia da razão. A experiência em sonhar modifica-os intensa e notoriamente, assumem consistência e significado; alguns sonhos definem desejos, outros digerem problemas aspirando uma solução. A peculiaridade deles acaba sendo útil para quem Sonha inclusive no mundo da razão.

Mas deve-se estar atento: concentrar a atenção, ao sonhar, para resolver os problemas do quotidiano da razão, em tal caso o sonhar se extinguirá. Quando for concentrada a atenção no sonhar para o sonhar, este modo não somente ajudará a resolver os problemas no quotidiano da razão, mas se expandirá em todos os esconderijos da percepção, permitindo, assim, o crescimento do corpo de sonho e, com este, serão aumentadas a profundidade e a intensidade do sonhar.

A intensidade do sonho é calculada pela quantidade dos sentidos que nele são envolvidos. No sonho não somos espectadores, mas protagonistas. Quando sonhamos que estamos comendo algum alimento, devemos sentir o gosto desse alimento, saboreá-lo, e os vários aromas são distinguidos, ao serem vistas as imagens estas não são indistintas, isto é imprecisas, mas precisas e a cores; ao se pegar um objeto dele perceberemos o peso e nas nossas mãos a consistência do objeto.

A vidência não é apenas um sonho com imagens, mas é a tentativa do corpo de sonho de projetar a sua percepção própria, traduzida depois em imagens no sonho.

A vidência pode ser manifesta, clara, ou mascarada.

A simulação da vidência será diretamente proporcional ao Condicionamento Educacional do indivíduo. A precisão na visão, ao contrário, será diretamente proporcional à aptidão do indivíduo de perceber os elementos próximos a ele e tornando-os pessoal, íntimo, vale dizer fazendo-os privados.

A frequência das visões será proporcional à quantidade da Energia Vital do indivíduo. A vidência não é ver o futuro, mas é a capacidade para ler as transformações através da percepção de outros muitos elementos da objetividade. Quanto maior é a percepção da objetividade como realidade noumênica, mais precisas serão as mensagens da vidência.

São necessários nove meses para uma criança nascer. Decorrem nove meses, e mais alguns momentos, para que o esperma e o óvulo venham a se transformar em algo que chora. Transcorrem quinzenas de anos, e um pouco mais para que, por meio de verídicas e precisas torturas, seja imposta ao Ser Humano uma estrutura de um Condicionamento Educacional.

Na mesma medida de tempo, entre esforços para mudanças, é a duração necessária para que tal estrutura venha a ser removida e, consequentemente, para que as capacidades Psi reapareçam.

Em conclusão, em uma só palavra: sensibilidade.

Há dois tipos. O primeiro é aquele Ser Humano que desde o nascimento já tem uma estrutura energética muito sólida e potente, de modo que encara o Condicionamento Educacional que lhe é estipulado, de forma a evitá-lo; este Ser Humano conseguirá superá-lo com facilidade. O segundo tipo é o Ser Humano portador de uma barreira do Gih sutil, a este são suficientes frêmitos na quantidade de Energia Vital para que as capacidades Psi libertem-se das algemas. Normalmente, este último tipo ignora tanto o modo de usar as capacidades Psi como também ignora os mecanismos e as condições para colocar em funcionamento essas capacidades Psi, de maneira que, quando a quantidade da Energia Vital diminui ele as perde totalmente.

É o caso de fenômenos Psi provocados no momento em que o indivíduo alcança a adolescência, e que desaparecem quase que de repente. Seja no momento do nascimento seja na passagem à adolescência, existem verdadeiras e inescusáveis explosões de Energia Vital, para a qual é fácil aflorar elementos Psi da parte interna do cérebro sem que a barreira do Gih consiga repeli-los.

Todos os sensitivos têm grande possibilidade, particularmente no desenvolvimento do corpo de sonho, mas são Seres no entanto frágeis e que estão muito expostos aos ataques do mundo ao seu redor.

Forçados pelo mundo da razão a demonstrarem os seus poderes "próprios", estes poderes se retraem deixando-os muito mais vazios do que antes nunca estiveram.

Para os sensitivos é muito importante se fixarem solidamente no mundo do dia a dia da razão, antes de se destacarem na utilização das capacidades Psi.

A via para o desenvolvimento da Autoconsciência, para esses, consiste em defender a possibilidade deles ao que se refere às necessidades de controle e domínio exercidos pelo Comando Social.

O sonhar é sempre um ótimo conselheiro e mestre. Tudo somado há mais desvantagens do que vantagens para serem sensitivos, para poderem percorrer uma vereda que leva ao desenvolvimento da Autoconsciência.

Uma vez que foi iniciado o percurso para o desenvolvimento da Autoconsciência, o desnível entre os sensitivos e os não sensitivos é de repente preenchido. Não há ainda o eu-psiquístico, mas já é a sua fundação. O Eu-psiquístico vem depois, quando o corpo físico cessa de ocupar a atenção do Ser Humano como um déspota. Quando o indivíduo que Sonha vem a ser o que ele Sonha e vice-versa: então o eu-psiquístico está muito próximo.

 

Segunda parte de "O Livro do Anticristo", capítulo oitavo: CAÇA-BUSCA DO EU-PSIQUÍSTICO!

 

NOTA: O comportamento do homem na vida como caçador e artesão da consciência, do seu conhecimento e da sua sabedoria, é um comportamento oposto ao da espera da providência, ao seu dono, do deus-patrão específico do cristianismo. O desenvolvimento destes capítulos, conduz a pessoa a perscrutar os livros referentes à atuação das estratégias de existência do homem.

 

Formatação atual elaborada em

Marghera, 10 de abril de 2014

 

Aqui você pode encontrar a versão original em italiano

 

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Claudio Simeoni

Mecânico

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Livro do Anticristo

O Livro do Anticristo foi escrito no ano de 1985. Aquela versão foi modificada até 1990. O Livro do Anticristo foi colocado na web muito rápido, e sofreu formatações de páginas diversas segundo como os sites apresentavam as páginas web. A versão que apresento é a versão original do Livro do Anticristo na cópia que por um ano foi guardada na Siae (Sociedade Italiana dos Autores e Editores) como Obra prima. Ter-se descoberto que o Livro do Anticristo, que se inicia com a visão da formação do Universo, nada mais elabora senão a resolução do paradoxo de Hegel, que faz coincidir o Ser com o Nada, e com a previsão de enfrentar esse argumento na Teoria da Filosofia Aberta, foi o que me levou hoje, 09 de Abril de 2014, a refazer a formatação do livro inteiro.