A Natureza.
Capítulo 4 do

Evangelho do Anticristo

Primeira parte do Livro do Anticristo

di Claudio Simeoni; tradução para o português por
Dante Lioi Filho

Cod. ISBN 9788891170873

O Evangelho do Anticristo

4) A Natureza: Porque a temos como sagrada!

 

Desse modo é chamada a cobertura do Ser Terra. Depois do Ser Sol, no nosso sistema solar, foram os grandes planetas a desenvolverem a Auto Consciência e a se dirigirem na via do Ser. Sol e Planetas formaram o primeiro núcleo da Entidade neste setor do espaço. De súbito esta Entidade compreendeu por si mesma a importância de desenvolver outras Consciências, outros caminhos para o Conhecimento; assim, usando do acúmulo da Energia Vital, usufruindo da matéria e da Energia Vital existente no espaço por Ela difusa. Era absolutamente necessário o desenvolvimento de Auto Consciências muito pequenas, muito concentradas, e muito móveis, de modo que o desenvolvimento delas levasse à reutilização da Energia Vital, de alguma maneira dispersa na profundidade do espaço.

O movimento da Energia Vital é o inverso do enunciado pela lei entrópica: a concentração maior absorve a concentração menor, desde que não intervenham atos precisos de Vontade voltados à modificação do curso.

As grandes concentrações cósmicas, como o Sol e os Planetas, perdem grande quantidade de Energia Vital (do meu ponto de vista, do ponto de vista deles é uma quantidade irrelevante).no espaço (mais ou menos como as lesmas, que no caminho delas deixam um rastro de muco).

Para um Ser Vivente da Natureza, a perda de Energia Vital é sempre um ato de vontade.

É sempre uma escolha!

Em um Ser o acúmulo de Energia Vital é chamado Poder do Ser. Na realidade, o termo poder não estaria somente a indicar a quantidade de Energia Vital possuída, mas também a quantidade de uso da própria Energia. Fatores condicionantes anômalos que possuem grandes quantidades de Energia Vital intervêm, e que também aprendam a usá-la na troca; ou seja, quem é capaz de trocar Energia Vital está também em condições de acumular grande quantidade dela. Ao termo poder não é atribuído o mesmo significado político, econômico e social. A posse (de meios, cargos ou funções sociais) não constitui poder, mas aparência ou fantasmas de poder.

O Poder é a capacidade complexa do Ser em ser; a sua capacidade em Fazer. É o Poder de Ser em contraposição ao Poder de Possuir (ou Ter). O Poder de Ser é a capacidade do Ser em relacionar-se com o mundo circunstante através da força gerada das suas mudanças e *NÃO* (aqui errei ao traduzir anteriormente) através do domínio, controle ou comando.

A superfície do Planeta Terra se transformou em um enorme caldeirão sobre o qual a Entidade, seja no seu conjunto seja por meio dos seres singulares ou Consciências singulares, transbordou e transborda todo momento a maior parte de Energia Vital, de qualquer forma dispersa no espaço.

Exposta à Energia Vital proveniente do Sol e muito sensível à Energia Vital que do centro do Ser Terra se irradia sobre a superfície em direção ao espaço, fervilham confusamente milhões de bilhões de micro-concentrações de Energia Vital. Uma parte, naqueles momentos, começaram a se estabilizar. Estas "formas viventes" e o elemento no qual vivem e se desenvolvem toma o nome de NATUREZA.

Inicialmente todas essas concentrações de Energia Vital eram iguais entre elas, seja no aspecto como na dimensão e quantidade de mudanças das quais dependiam antes de cessar a existência. Aprenderam a se reproduzirem. Reproduzir-se significa gerar uma construção biológica, que graças a uma carga de Energia Vital inicial dada (pelo genitor ou genitores), esteja em condições de acumular outra Energia Vital expandindo-se, acumulando, aumentando o Poder Pessoal próprio. Para as formas de vida elementares reproduzir-se foi uma escolha inevitável. Cada forma de vida na Natureza outra coisa não é senão um momento estável de Energia Vital. Cada forma de vida outra coisa não é senão uma adaptação subjetiva às variáveis objetivas encontradas. Cada forma de vida outra coisa não é senão a resultante do relacionamento dialético entre objetividade e subjetividade. Reproduzir-se a qualquer custo. Acumular Poder Pessoal a qualquer custo. Qualquer que seja a maneira para ser atingido o objetivo, e o mais velozmente possível.

No decorrer de bilhões de anos, muitas formas de vida foram se sucedendo, sobre a superfície do planeta. Seja na forma vegetal como na animal. Algumas espécies desapareceram Rápidas mudanças às quais não conseguiram se adaptar no tempo que determinou o seu desaparecimento. Outras se modificaram radicalmente. E, enfim, outras espécies alcançaram o objetivo delas. Quando o alcançaram, não mais, somente, como indivíduos singulares, mas como uma espécie inteira, decidiram cessar de existir como "animais" ou "vegetais" do Planeta.

Qual é o objetivo de uma espécie na Natureza? Conseguir manter compacta a Consciência Própria, e consequentemente, a Energia Vital Própria (substancialmente o Próprio Poder Pessoal) quando o corpo físico cessa de existir. Fazer com que essa passagem se torne de fato individual como sendo característica normal da espécie. E, ainda, abandonar o uso do próprio corpo físico automaticamente, quando uma Auto Consciência consegue manter-se compacta e que funciona independentemente do corpo físico. A superação de cada fase singular de desenvolvimento de cada Ser aumenta a força e compatibilidade da Energia Vital subjetiva voltada a compactar a Auto Consciência na busca do Ser. Para a Natureza, um Ser é importante somente na medida em que estiver na caça e busca de Si no Ser. Na medida em que ainda não criou fantasmas. Na medida em que esses fantasmas ainda não se assenhorearam do seu Ser. Em outras palavras, somente na medida em que a Energia Vital possa fluir livre dentro do seu corpo. Na medida em que a Energia Vital é presa, seja mesmo em um só ponto do corpo, esse Ser inicia com a criação de fantasmas e fobias. Gradualmente estes se transformam e o Ser começa a fazer da paranoia o escopo da sua existência.

Ele se proclama deus e dono do mundo.

Ou então, enviado do único e poderoso deus que se comunica com ele.

Ele tentará transformar o Planeta inteiro à sua própria imagem: um deserto de areia do qual cada forma de vida seja cancelada até o momento em que todas as formas de vidam diante dos seus olhos, não estejam doentes pela Energia Vital Estagnada. Este Ser será de tal forma louco ao ponto de se convencer que cada estrela do firmamento brilhe para o divertimento dos seus olhos, e considerará a Terra uma bola de barro na qual ele é o delegado que coloca a ordem. Para esse Ser o Sol será apenas um carvão que arde e que tem como função esquentar-lhe os ossos. Esse Ser tem, na realidade, somente um desejo: morrer dispersando a sua Energia própria (ou melhor daquilo que lhe sobrou) ao vento. Ele é um derrotado na estrada que leva à Auto Consciência.

Cada Ser que chega a esse ponto, detém o direito à sua autodestruição, só que nenhum Ser do Universo seja ela qual for, possa induzir um outro Ser à própria imagem e semelhança, especialmente se isto acontece com o constrangimento, com a violência, que constitui o último refúgio dos incapazes.

O saqueamento do Universo será a prática do Ser que adoeceu de Energia Vital Estagnada. Prática não aparência. O seu contrário é o Ser em que a Energia Vital flui livre. O Ser que manterá o fluxo da Energia Vital e acumulará Poder Pessoal suficiente na sua caça e busca de Si sobre a estrada do Ser; conseguirá, como Ser da espécie Humana, entrar na quarta fase do desenvolvimento.

Se tornará um Ser de pura Energia.

 

Aqui você pode encontrar a versão original em italiano

 

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- Formatação atual feita em

Marghera, 25 ottobre 2015

Claudio Simeoni

Mecânico

Aprendiz Stregone

Guardião do Anticristo

Tel. 3277862784

e-mail: claudiosimeoni@libero.it

Livro do Anticristo

O Livro do Anticristo foi escrito no ano de 1985. Aquela versão foi modificada até 1990. O Livro do Anticristo foi colocado na web muito rápido, e sofreu formatações de páginas diversas segundo como os sites apresentavam as páginas web. A versão que apresento é a versão original do Livro do Anticristo na cópia que por um ano foi guardada na Siae (Sociedade Italiana dos Autores e Editores) como Obra prima. Ter-se descoberto que o Livro do Anticristo, que se inicia com a visão da formação do Universo, nada mais elabora senão a resolução do paradoxo de Hegel, que faz coincidir o Ser com o Nada, e com a previsão de enfrentar esse argumento na Teoria da Filosofia Aberta, foi o que me levou hoje, 09 de Abril de 2014, a refazer a formatação do livro inteiro.