Consciência de Si e Consciência do Ser
Capítulo 9 do

Evangelho do Anticristo

Primeira parte do Livro do Anticristo

di Claudio Simeoni; tradução para o português por
Dante Lioi Filho

Cod. ISBN 9788891170873

O Evangelho do Anticristo

9) Consciência de Si e Consciência do ser

 

A maior parte dos indivíduos da nossa espécie, quando passados pelo Quarto Nível de desenvolvimento da Espécie Humana, não sabiam que haviam alcançado a Consciência de Si, senão alguns instantes antes de efetuarem a passagem, abandonando o corpo físico. Existe uma etapa de desenvolvimento da Auto Consciência que não conduz a modificações, pelo menos na aparência do quotidiano, mas que age exclusivamente sobre o corpo energético do indivíduo; e é isto que deve se manter compacto no momento da passagem.

Que ninguém se iluda !

Essa possibilidade é inferior a um por cento da espécie, e envolve, essencialmente, quem transforma mercadorias em produtos, através do uso predominante das mãos.

O que é a Auto Consciência não é simples de ser delineado, porque é um vir-a-ser por meio de uma sequência subjetiva de escolhas conscientes.

Um vir-a-ser subjetivo!

Em termos absolutos (relativos à nossa espécie) a Auto Consciência é o momento em que o corpo físico e o corpo energético se tornam conscientes um do outro, e o sujeito por meio do desejo transformado em querer, e o querer por sua vez transformado em vontade, consegue utilizar um ou outro corpo segundo as suas próprias necessidades.

Além disto é um estado de Conhecimento envolvente, além do estado ordinário da razão no quotidiano (o cérebro ancorado no quotidiano), também uma série e "outros centros" esparsos no corpo até se expandirem à todas as células do corpo.

Esta última tomada de Consciência normalmente acontece um instante antes da "morte", mas pode ser atingida e utilizada também no decorrer da existência do corpo físico, mediante o desenvolvimento do querer e da vontade apta a tornar autônomo o corpo de energia.

Falou-se de Auto Consciência e de Consciência do Ser, sem serem precisadas. A Auto Consciência coincide com a Consciência do Ser (são a mesma coisa) só num Ser-Entidade: O UNIVERSO. É para se entender não o universo como um conjunto de massas estelares, mas o Universo no qual o menor fragmento concebível alcançou a Consciência da totalidade do Universo, e a totalidade do Universo tem Auto Consciência até o menor fragmento que o compõe.

Quando tudo se fundir com tudo.

Para todos os outros Seres, seja qual for o grau de desenvolvimento, falarei de Auto Consciência ao longo da vereda que leva à Consciência do Ser. Onde por Consciência de Si entenderemos um Ser que alcança, na própria fase de desenvolvimento, a Consciência da etapa da própria existência e Conhecimento da etapa sucessiva no que se refere a etapa que está vivendo.

Conhecimento do fim, Consciência dos meios!

Chamarei Consciência do Ser a Consciência própria da etapa de desenvolvimento sucessivo àquele em que um Ser está neste momento vivendo. Qualquer Ser, compreendida também a Entidade. A condição pela qual seja possível atingir de cada vez o próprio Ser, é devida somente ao atingimento e ao desenvolvimento da Consciência de Si.

No decorrer do desenvolvimento da Consciência de Si, o Ser Humano se transforma acumulando, por meio das suas próprias escolhas, Poder de Ser ou Poder Pessoal. Condições objetivas podem frequentemente impedir, ou interromper, o acúmulo do Poder Pessoal, bloqueando, desse modo, a Auto Consciência.

As etapas de desenvolvimento alcançadas pelo Ser Humano, pela simples escolha em trilhar esse caminho,estão em condições para permitirem à Auto Consciência o nascimento do corpo luminoso com a morte do corpo físico.

O Quarto Nível de desenvolvimento ou evolução da espécie Humana, é alcançado por meio do Poder Pessoal acumulado durante a existência. A maioria das passagens para o Quarto Nível acontece com a ruptura do "véu" (que a razão mantém no quotidiano da vida humana), uns são mais velozes e outros constituem verdadeiras explosões de vida.

Na estrada do Ser pode haver o Bloqueio de Si mesmo.

O importante é que a derrota (o bloqueio) não chegue tão rápida, o importante é que a derrota seja específica e não envolva a subjetividade inteira do indivíduo; o importante é continuar sempre acumulando Poder Pessoal, Conhecimento, e continuar o percurso de evolução da Auto Consciência. muito embora surjam as adversidades, o importante é não considerar a derrota como derrota.

A derrota não existe (como não existe a vitória), esta é apenas uma projeção da subjetividade.

A derrota não existe, como também não existe a vitória; a subjetividade qualifica esta e aquela, mas a realidade com as suas facetas são absolutamente indiferentes a uma ou à outra, mesmo se a objetividade vem a ser alterada de modo diverso. Estão errados os Budistas, porque a vida não é dor. A vida (do corpo físico) é desafio! A pulsão de morte a transforma em dor.

O importante é que a rendição não envolva o indivíduo, que este não permita que a Energia Vital se coagule e transforme em Energia Vital Estagnada. O importante é estarmos sempre vivos! A estrada da Consciência de Si mesmo constitui uma busca contínua. Um desafio contínuo, e apenas percorrê-la levará a cabo o Conhecimento da Consciência de Si, da Auto-Consciência., de si mesmo.

No caminho da caça e da busca se apresentam vários níveis de Conhecimento e Consciência, estes podem levar à ilusão de ter-se chegado, mas é somente uma ilusão.

Quando o Ser Humano se ilude de ter alcançado o seu próprio objetivo, a Consciência de Si acolhe a própria derrota, porque ele sabe que coisa conquistou, mas ignorará sempre o que ele perde por culpa da sua própria ilusão.

Ao contrário, buscando sempre, mesmo quando lhe parecer de já ter encontrado tudo, mesmo apalpando no escuro, conseguirá em todos os casos enriquecer o seu próprio Poder de Ser, e avançar ao longo da estrada da Auto-Consciência.

Procurar, procurar e ainda procurar, procurando sempre; agindo de modo que a sede do Saber e do Conhecimento não seja jamais saciada. E isto porque: somente acumulando Poder Pessoal através da busca para o desenvolvimento do Conhecimento nos poderá apresentar as condições favoráveis no momento da passagem ao Quarto Nível.

Nenhum indivíduo, como exceção do que se torna *Stregone* (com o termo Stregone não me refiro ao que é entendido pelos adoradores de deuses; me refiro àqueles que também utilizando, indiferentemente, o corpo físico e o energético, pararam no terceiro nível de desenvolvimento da Espécie Humana para ajudá-la no seu caminho) sabe o quanto de poder lhe é necessário para passar ao Quarto Nível de desenvolvimento da Espécie Humana.

Pode-se escrever, e o farei, em extensas linhas, sobre o que se deve fazer para atingir a Auto Consciência sobre a estrada do Ser (no âmbito da Espécie Humana), mas no quotidiano, as ações e as passagens individuais como costuma acontecer, o nível de Conhecimento e de Consciência pertence ao indivíduo em particular, porque ninguém pode lhe dizer o que deve ou o que não deve fazer no quotidiano.

Ser *Strega* ou *Stregone* (em vários níveis) significa ter a capacidade para fazer funcionar duas ou mais forças para um único escopo. No caso em questão, ser *Strega* ou *Stregone* significa fazer funcionar, através da Energia Vital, o corpo físico e o corpo energético independentemente e para o mesmo escopo.

 

Aqui você pode encontrar a versão original em italiano

 

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- Formatação atual feita em

Marghera, 25 ottobre 2015

Claudio Simeoni

Mecânico

Aprendiz Stregone

Guardião do Anticristo

Tel. 3277862784

e-mail: claudiosimeoni@libero.it

Livro do Anticristo

O Livro do Anticristo foi escrito no ano de 1985. Aquela versão foi modificada até 1990. O Livro do Anticristo foi colocado na web muito rápido, e sofreu formatações de páginas diversas segundo como os sites apresentavam as páginas web. A versão que apresento é a versão original do Livro do Anticristo na cópia que por um ano foi guardada na Siae (Sociedade Italiana dos Autores e Editores) como Obra prima. Ter-se descoberto que o Livro do Anticristo, que se inicia com a visão da formação do Universo, nada mais elabora senão a resolução do paradoxo de Hegel, que faz coincidir o Ser com o Nada, e com a previsão de enfrentar esse argumento na Teoria da Filosofia Aberta, foi o que me levou hoje, 09 de Abril de 2014, a refazer a formatação do livro inteiro.