Juventude - morre o menino e a menina nasce o homem e a mulher

Os Deuses na Religião Romana
A Estrada de Ouro

Claudio Simeoni
traduzido por Dante Lioi Filho

Índice da Religião Romana

 

Juventude é a passagem, o nascimento.

Morre o menino, morre a menina. Nasce o homem sexualmente maduro, nasce a mulher sexualmente madura.

Uma transformação que é entendida como um nascimento. Como morre o feto e nasce a criança, desde modo o centro de Energia Vital Juventude se manifesta na transformação do menino e da menina em Seres Humanos adultos.

Um momento que constitui uma época, isto é, uma etapa, no vir a ser de cada Ser Humano. Esse desenvolvimento de Energia Vital que sucede no Ser Humano no momento da passagem é Juventude. Juventude é uma ação de transformação da Espécie Humana na qual se completa o crescimento do Ser Humano Físico (está em condições, a partir desse momento, de reproduzir a si mesmo), e começa a estruturar o seu Corpo Luminoso nos desafios que a Natureza e a sociedade humana lhe reservam.

O nascimento da capacidade de reproduzir a si próprio, como Seres da Natureza, é a manifestação de uma força divina que é reconhecida pela Religião da Antiga Roma com o nome de Juventude.

Juventude foi construída no transcorrer da evolução do Ser Humano. É um centro de Energia Vital a ser atingido e ao qual o menino e a menina alcançam crescendo. Os Seres Humanos, no curso do seu vir a ser como Seres da Natureza, encontram este centro de Energia Vital como necessidade do seu desenvolvimento. Nem sempre morrem o menino e a menina e nasce o Ser Humano adulto. Às vezes as condições sociais impedem os meninos e as meninas de completarem o seu desenvolvimento. Se o desenvolvimento do seu corpo e da sua sexualidade foi construído pela espécie, no decurso de milhões de anos, nem sempre a mente e a psique, condicionadas pela sociedade, conseguem matar o menino para fazer nascer o indivíduo socialmente maduro.

Com muita frequência assistimos a presença, na sociedade cristã, de indivíduos sexualmente maduros com desejos de uma psique e de uma mente indiscutivelmente infantis.

Juventude pode ser celebrada, mas não se pode relacionar-se com Ela. Pertence especificamente ao gênero humano e deve ajustar-se peremptoriamente com os Seres Humanos adultos. Ela deve mostrar-lhes como o respeito aos jovens, e à Liberdade destes, constitui uma garantia para o desenvolvimento da Espécie Humana.

 

Texto de 1993

Revisão no formato atual; Marghera, janeiro de 2018

 

Aqui você pode encontrar a versão original em italiano

A tradução foi publicada 07.09.2018

 

Il sentiero d'oro: gli Dèi romani

A vida representada por Juno na 'Piazza delle Erbe' em Verona

 

O suicídio representada por Julieta em Verona

 

A Religião Pagã exalta a vida triunfando na ocasião da morte.

 

O cristianismo exalta a morte, a dor, a crucificação e o suicídio.

 

Por isso os cristãos desesperados têm um patrão, que lhes promete a ressurreição na carne.

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Claudio Simeoni

Mecânico

Aprendiz a Bruxo (Apprendista Stregone)

Guardião do Anticristo (Guardiano dell'Anticristo)

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A Religião da Antiga Roma

A Religião da Antiga Roma estava caracterizada por dois elementos fundamentais. Primeiro: era uma Religião elaborada pelo homem que habita o mundo, que é constituído por Deuses, e com estes ele mantinha relacionamentos recíprocos para interesses comuns. Segundo: a Religião da Antiga Roma era a religião da transformação, do tempo, da ação, de um contrato entre os sujeitos que agem. Estas são as condições que a filosofia estoica e platônica jamais compreenderam e, a ação delas deformou, até os dias de hoje, a interpretação da Antiga Religião de Roma, nivelando-a aos modelos estáticos do platonismo e neoplatonismo primeiramente, e ao modelo do cristianismo depois. Retomar a tradição religiosa da Antiga Roma, de Numa, significa sair fora dos modelos cristãos, neoplatônicos e estoicos para se retomar a ideia do tempo e da transformação em um mundo que se transforma.